Soldier Criminal - Cap.14

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- Sabe que dia é hoje? –perguntou-me Anne, que estava aparentemente empolgada-

- O dia em que tiro férias definitiva do colégio –ironizei com certa empolgação-

- Anne riu- Não, mas é algo tão bom quanto isso –disse e foi abrir as cortinas do quarto-

 - O que? -perguntei, enquanto levantava-me da cama-

- Hoje é seu aniversário –sorriu-

- E o que tem de bom nisso, Anne? –olhei-a sem ânimo-

- Ora, querida. Alegre-se, aniversários são para serem felizes e não tristes –ela disse e me abraçou- Meus parabéns... Bob ficaria tão feliz de ver como você cresceu –fungou-

-Anne não chore. Como você mesma disse ‘aniversários são para serem felizes’ e eu não quero ver você chorando - disse tentando consolá-la-

-Você tem razão, querida. –Anne secou as lágrimas- Agora vá se trocar, senão chegara atrasada ao colégio - ela empurrou-me até ao banheiro-

- Sempre há algo para estragar tudo... –suspirei e entrei ao banheiro-

(...)

Entrei na cozinha e sentei-me a mesa.

- O café especial da aniversariante - disse Anne e logo serviu-me- Torradas com geleia de uva, suco de Laranja, waffles com sorvete de flocos e calda de chocolate, salada de frutas com iorgute.

- Com toda a certeza esse é o melhor café da manhã de todos. Obrigada Anne –sorri e a mesma retribuiu-

Sei que para muitas de vocês, esse café da manhã que descrevi não é “um café da manhã especial”, mas para mim ele é mais do que especial. É um café da manhã simples? É, sim. Tem algo de especial nele? Tem, sim. Pode ser algo totalmente simples e muitas pessoas podem prepará-lo, mas garanto que esse meu café da manhã é melhor do que o das outras pessoas e sabe por quê? Porque foi feito com muito amor, por alguém que me ama. E sabem de uma coisa. Muitas vezes um café da manhã feito por alguém que se ama e para alguém que se ama, vale muito mais do que um banquete qualquer e sem amor. As coisas simples sempre valem mais do que aquelas que só o dinheiro compra.
Terminei meu café e subi para escovar meus dentes, depois de feito isso. Desci com minha mochila nas costas e entrei novamente na cozinha.

-Anne –a mesma se virou- Cadê Jason, assim me atrasarei mesmo para o colégio.

-Eu irei te levar hoje - disse Danny entrando na cozinha-

- Bom, então é melhor irem logo, antes que se atrasem - disse Anne-

Acenei para Anne que já estava na porta e entrei no carro. Danny ligou o carro e logo já estávamos em movimento.

- Jason me mandou avisar-lhe que quando as aulas acabarem é para ir direto para casa. Mas não se preocupe virei te buscar –sorri aliviada por saber que Danny é quem viria buscar-me hoje-

- E porque mesmo que Jason não está me levando para o colégio e não virá me buscar? Não que eu queira que ele venha me buscar, afinal é um alivio ficar longe dele - disse e Danny riu-

-Ele saiu para resolver umas coisas –disse e deu de ombros-

- Que coisas são essas? –perguntei e o carro parou-

- Ihh, acho melhor você entrar logo no colégio antes que se atrase mais. Vejo-te depois - dito isso, ele beijou-me o rosto-

Eu apenas bufei e sai do carro, e logo depois Danny sumiu em uma curva. Comecei a andar até os portões do colégio. Você deve estar se perguntando, o porquê deu não ter insistido em minha pergunta. Mas algo dentro de mim dizia que Danny não me diria a resposta nem por um decreto. 

Aviso: Não fiquem bravas comigo, por 'Á prova de fogo' estar demorando. Ela irá sair ainda esses dias, isso eu prometo, só não sei ainda o dia exato. Ocorreu uns problemas com essa fic e por isso, a demora dela. Peço humildemente desculpas.
 Comentem! Comentários incentivam a autora e são sempre bem-vindos!

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