Á Prova de Fogo - Cap.34

3 comentários: | |
Resolvendo as coisas
 

 Dois dias depois da ida do Justin para os Estados Unidos, Jason voltou para o colégio. Ele parecia mais estranho que o normal, usava óculos escuros o tempo todo e não frequentava mais as aulas -bem, isso não é muita novidade-, mas o que me deixou preocupada, foi o fato dele estar me ignorando por completo, quando nos encontramos no corredor ele passa reto, quando temos trabalho em dubla, ele não participa, eu acho que ele está bravo comigo por causa do ultimo acontecido. Bem, eu não tenho culpa dele ser tão ''durão'' a ponto de não se importar com nada, acredito piamente que o lema dele seja ''foda-se tudo, eu não me importo''. Porque ele age exatamente assim.  

Flashback #on 
Ontem quando nos encontramos no corredor, ele me ignorou -novamente-. Eu já não aguentava mais e queria resolver logo o que tinha que ser resolvido. 

- Por quanto tempo mais vai me ignorar? -parei em sua frente de braços cruzados, mostrando ao mesmo que eu estava falando sério.

- Eu não sei do que você está falando? -ele olhou-me indiferente.

- Okay, já pode parar. Você está chateado, por causa daquele dia da moto? Por quê se for por isso, eu... -ele interrompeu-me.

- Não é isso, e eu não estou chateado. 

- Se não estivesse, não teria dito 'não é isso'. Diga então, porque está assim?-ele bufou.

- Porque você não vai encher o seu namoradinho e me deixa em paz. 

- Hã? -o olhei sem entender do que ele estava falando, mas logo saquei. O namoradinho era o Justin- Do que você está falando, Justin e eu não temos nada, nós somos só amigos. 

- Não é o que parece. Se lembra de sexta-feira, de tarde, um balanço e dois idiotas se beijando? 

Claro, Jason deve ter visto Justin e eu nos beijando. Mas o que ele tem haver com isso? A não ser que... Jason McCann esteja com ciúmes, mas se ele estiver, então isso quer dizer que ele sente algo por mim. Isso parece loucura, mas é a única resposta plausível para ele estar tão distante, não que algum dia tenhamos sido ''melhores amigos'', mas antigamente era mais suportável.

- Não acredito que está com ciúmes -um sorrisinho formou-se instantaneamente em meus lábios- Então, você gosta de m... -ele interrompeu-me.

- Você é idiota, ou o que? Quer saber, eu estou indo embora. 

E ele se foi. Mas antes de ir, eu pude perceber que suas bochechas coraram um pouco quando eu disse aquilo. Eu ainda não podia acreditar. Ele realmente gosta de mim?

 Flashback #off

E cá estou eu. Como louca o procurando pelo colégio inteiro. Eu até mesmo, estava faltando as primeiras aulas para procurá-lo, sei que isso é errado, mas depois de ontem e de como ele agiu quanto ao que eu falei, percebi que ele talvez não fosse o único a carregar tais sentimentos.
Por isso, passei a tarde de ontem toda pensando sobre isso, e sobre o que sentia, e sobre como as coisas seriam daqui para frente se o sentimento fosse mútuo e se realmente houvesse sentimento. E eu acabei adormecendo de tantos 'e se'. E hoje de manhã, quando acordei as coisas pareciam estar mais claras do que nunca. Agora eu sabia, verdadeiramente... Que eu amava Jason McCann, ou ao menos, tinha sentimentos por ele e isso já é o bastante para se amar alguém.
Então, depois de procurar praticamente no colégio inteiro e quase ser pega por um dos funcionários do colégio, eu lembrei que faltava um lugar que eu não havia procurado ainda... O terraço do colégio. O terraço era onde o Jason passava o tempo, fumando. Ao menos, era isso o que eu achava e o que os outros diziam, por isso ninguém nunca colocará o pé lá. Era o território do McCann. Mas, hoje esse território seria compartilho com mais alguém.
Subi mais algumas -longas- escadas e finalmente estava de frente para a porta do terraço. Hesitei por um momento, mas logo a abri. Primeiramente, fiquei admirada com a bela paisagem a minha frente, e logo depois virei-me e pude perceber um McCann deitado no chão, seus dois braços estavam atrás da sua cabeça, segurando a mesma e seus olhos estavam fechados sem os óculos escuros. O pouco sol, que tinha naquela manhã nublada, iluminava Jason e o deixava mais bonito que o normal. Agachei-me ao seu lado, eu queria aproveitar a deixa dele, para tocar em seu cabelo. O que foi? Eu amo cabelos. Quando eu estava quase os tocando, Jason abre abruptamente os olhos, se levanta e agarra meu braço, isso tudo acontecera rapidamente, pois não tive como reagir. 
Seus olhos pareciam pegar fogo, e a luz do sol só deixava seus olhos e seu olhar ainda mais bonitos e felinos. Eu podia sentir-me derreter por dentro, e meu coração parecia explodir. Jason estava próximo demais.

- O que você pensa que está fazendo?

Como eu estava surpresa pela rapidez dele, e ao mesmo tempo envergonhada por ter sido pega. Disse a primeira coisa que me veio a cabeça, eu ainda agradeço a Deus por não ter gaguejado. 

- Eu amo cabelos -sorri um pouco encabulada, por estarmos próximos demais-

- Resposta errada!

Nos olhamos em silêncio por alguns poucos segundos. E eis que o destino me surpreende novamente. Jason chega mais perto e logo me beija, um beijo calmo e feroz. Sua mão que antes segurava meu braço, agora estava em minha bochecha, e as minhas mãos foram para o seu cabelo. Acho que tenho sorte, pois pude realizar-me duas vezes de uma só vez. 1) Pude tocar nos cabelos dele. 2) Pude beijá-lo. Voltei a realidade, quando percebi que Jason deitava-me aos poucos no chão, e como que por impulso, me remexi durante o beijo e logo os lábios de Jason estavam separados dos meus. Acho que ele entendeu o recado. Ele se levantou e eu fiz o mesmo. Ficamos nos olhando, ambos ofegantes. Essa era a outra deixa.

- Eu... gosto de você, Jason -pude sentir minhas bochechas pegarem fogo- Eu só não digo 'eu te amo', porque é um pouco cedo demais e também nós... -interrompida novamente, só que agora por um selinho. 

- Eu também gosto de você.

Ele estava sendo sincero, sei que estava, eu vi isso em seu olhar. E nem dá para acreditar que tanto tempo tenha se passado depois daquele dia... 

Respondendo comentários anteriores:
Anônimo: Sim, o balanço em si lembra a outra fanfic 'SK'. Mas os balanços estão em contextos diferentes e as fanfics são diferentes, então acho que não devem ser comparadas só por causa de um detalhe, que qualquer outra pessoa poderia colocar. Não sou eu quem escrevo 'SK', mas sim a Nina, bem, ela escrevia. Obrigada por comentar.
Cáah:  Eu voltei temporariamente, espero que entenda. Depois leia o 'aviso as leitoras', eu citei seu nome lá, não é nada ruim, confie em mim. kkkkkk tudo bem. Acho que Jason entendeu bem seu recado e veja só, ele já voltou. Obrigada por comentar :D. Continuei! Ah, capitulo grande ai Cáah, como havia prometido, bem, ao menos ele é maior que o anterior kkkkk.
     Comentem! Comentários incentiva a autora e são sempre bem-vindos!

Aviso as leitoras!

Nenhum comentário: | |

Hey, tem alguém ai? Espero que tenha. Bem, eu peço muitas desculpas as leitoras do blog (desculpa Cáah), eu não queria ter deixado o blog assim por tanto tempo, mas apareceram problemas e coisas novas para mim fazer, e apareceram os estudos, enfim, sei que nada disso justifica a minha falta de educação de nem ao menos ter dito algo a vocês ou ter-lhes avisado que ficaria um tempo fora. Então, eu realmente sinto muito.
Bem, outra coisa, primeiramente eu continuo sendo Belieber e gostando muito do Justin, mas... Tem aquela coisa de se estar crescendo e amadurecendo. E ao menos nesse aspecto de escrever fanfics, eu amadureci. E isso quer dizer que não irei mais postar fanfics do Justin, sabe, sempre quando eu escrevia fanfics dele, isso meio que me gerava uma esperança em relação a ele, e isso fazia com que eu pensasse muito nele e criasse fantasias que toda a fã cria com o seu ídolo. Bem, dizendo essas coisas até parece que tenho uns doze anos kkkkkk. E eu devo agora, olhar para frente, e me matar de estudar para conseguir chegar aonde quero. Mas como eu sei que estou em divida com vocês (por não ter dito que ficaria um tempo distante) e como eu sei que algumas de vocês querem o final de 'Á prova de fogo', eu irei terminá-la. Tentarei ao máximo terminá-la em grande estilo, pois vocês merecem. Essa semana, eu acho que já o posto, ainda irei escrever o final.
Agradeço desde já, há todas as leitoras que continuaram com o blog e que mesmo ele ficando uns tempos sem postagem, ainda comentavam e questionavam o porquê dele estar parado. Talvez, algum dia eu sinta saudades de tudo isso e volte, mas por agora, isso é um até logo. Obrigada mesmo a todas vocês <3.

Obs: Se alguém quiser manter contato comigo, eu aceito. Me mande o link do face, ou então o e-mail. Sim, eu não tenho Whatssapp. 


✧ Good Bye? ☪

6 comentários: | |
¸¸.*✿*¸ Hellow My Dears ~~*:・☪*ೃ❞
Quanto tempo, não? Bem, creio que já devem saber o que remete o motivo desta postagem. É um "adeus", sim, um adeus, eu poderia simplesmente deixar de postar no blog, poderia abandona-lo, mas não seria justo com vocês, (caso ainda tenha leitores aqui). 
Em fim, não seria justo deixar tudo sem ao menos uma explicação, e lá vai minha explicação: eu virei Fujoshi (ノ◕ヮ◕)ノ, sim, otome (iniciante), e fujoshi assumidíssima. Virei faz um tempinho mas piorou tudo depois que comecei a escrever sobre.

Flatline - 1º Capítulo + Link da sinopse

5 comentários: | |
- Sai daqui vadia -Empurrei a vadia que passava um spray no meu cabelo. Faltavam dez minutos pra eu entrar em uma merda de um programa babaca, não sei porque o Scooter sempre concorda as coisas mesmo eu falando pra aquele babaca que eu não gosto de dar essas merdas de entrevistas. Agora ele veio uma nova, falou que eu tenho que ficar com uma vagabunda de 18 anos na minha casa por um mês, imagina essa puta dizendo que me ama e chorando o tempo todo? Que merda, eu passo todo tempo da minha vida rodeado dessas pirralhas sem vida social gritando onde quer que eu vá, agora eu vou ter de aturar uma durante um mês. O pior é que o Scooter disse que eu tenho que ser visto com ela, que eu tenho que levar ela pra sair, que ela se foda, eu vou tornar a vida daquela pirralha vagabunda um inferno. 

Flatline Voltando? Explicações.

Nenhum comentário: | |

☾ It's your kindness tha✿*¸..*℘*.¸.*❆^
❈● tears me apart  純情エゴイスト ▲●☾ Junjou egoist is the best (◕‿◕✿)

Yo minna, então como vão os gnomos? O papai? A mamãe? Os bichinhos? Estive um tempo afastada do blog, e tem alguns motivos, primeiro, eu estive um tempinho sem notebook, segundo minhas aulas da escola e do curso começaram, e terceiro, eu tenho ficado sem

2. Born To Be Bad - What his problem?

Nenhum comentário: | |

Eu destravei o carro e finalmente sem nem um obstáculo dei a partida podendo ir para casa e em fim descansar após terminar de corrigir algumas provas. Dirigi com meus pensamentos dispersos, tudo se ligava ao que estava acontecendo comigo e Lisa. Tristemente eu sentia ela se afastando, tristemente eu percebia que ela já não estava tão admirada comigo, tristemente eu sentia que ela havia se cansado do modo como eu me comportava. Eu sabia que pra ela eu certamente não era tão encantador como nos primeiros meses que estivemos juntos, provavelmente ela já estava cansada o bastante de meu modo reservado e calado, ela parecia não me suportar, sempre há algo que nos impeça de ter uma noite agradável, sempre há algo que nos impeça de terminar um dia sem brigas.

1. Born To be Bad - Conhecendo o lado Margo

Um comentário: | |

O vestido caia-me melhor do que eu havia esperado. Minhas curvas refletidas ao espelho me trazia o ar de satisfação, eu estava tão bonita quanto Bonnie ao meu lado. Eu estava nervosa, era o jantar mais importante do ano para o meu pai e minha mãe, mas oque eu mais esperava era a festa que rolaria meia hora depois que os mais velhos jogassem conversa fora e esfregassem na cara um do outro o quanto eram ricos, no entanto eu não deveria esperar tanto já que Ramona não estaria lá para se juntar a mim na zombaria. Revirei os olhos com tais pensamentos e respirei fundo. Eu havia chegado alguns dias de Paris, onde tive inúmeras aventuras e prazeres inesquecíveis, mas tive de voltar e começar minha faculdade. Também porque eu estava cansada de Bastian, e precisava dar o fora nele sem ser tão cruel, é estranho, mas os franceses são extremamente sentimentais.

Born To Be Bad - Sinopse + Aviso

Nenhum comentário: | |

Margo Campbell ou Marg Wine, de quê nome você prefere chama-la? Quem você prefere conhecer? Ou até mesmo amar? Esta é a pergunta que não vos quer calar, de um lado: Marg Wine mesmo sendo um nome adquirido após cantar em bares do Brooklyn sempre foi a verdadeira identidade dela, Marg Wine tem aquela doçura oculta, tem o romantismo, tem penas em seus cabelos e uma coleção incrível de Blues e Jazz. Marg Wine emana melancolia e é totalmente incompreendida, Marg Wine tem apenas a sua voz para demonstrar como realmente se sente, Marg Wine pertence ao Brooklyn, Marg Wine tem a alma suburbana. De outro lado Margo Campbell a patricinha egocêntrica burguesa de Nova York, sem amor para dar, e sem sentimentos verdadeiros a demonstrar. Machucada pelo passado e amores fracassados, tudo que lhe importa é um corpo quente a lhe esquentar a cama no fim da noite. Uma farsa criada apenas para se enturmar e ganhar sua sonhada popularidade, fodendo-a a si mesma para em fim chegar ao topo de Nova York. Para em fim ser desejada, e amada. Margo tem a vida que qualquer uma deseja, Margo destrói lares e carreiras de seus professores por puro fetiche, até... Ela encontrar um estranho professor de literatura 



"Dizem que sou nova demais para te amar, você diz que sou burra demais para ver. Eles me julgam como um álbum de fotos pelas cores que esquecem de interpretar. Acho que somos como fogo e água, acho que somos como o vento e o mar. Você queima e eu congelo, você está para cima e eu para baixo, você é cego e eu vejo mas sou livre"

Antes que perguntem, sim eu apaguei diabolik Desire, aparentemente não estava agradando e eu não tive mais uma ideia fixa pra fic, não eu não vou postar serial killer ESSA SEMANA, porem vou continuar daqui a duas semanas talvez, minhas aulas começam amanhã então, já aviso que não será tão fácil para as postagens. Resolvi postar essa fic pra não deixar vocês na mão, e essa fic já esta no 14º capítulo então da pra atualizar de vez em quando até eu ter tempo de escrever paranoia e Serial Killer. EM FIM, é isso, por favor comentem porque se não vai ser difícil né? 
Konban wa himes*-* 

1. Your Love Is My Drug - Sex On The Stairs

Um comentário: | |
1. Your Love Is My Drug

Sex On The Stairs

Justin Bieber P.O.V


Droga. Estou fodido.
Eu estava encarando o teto desde que acordara, meia hora antes. Cabeça: uma bagunça. Pênis: duro. Bom, duro de novo.
Fiz uma careta para o teto. Não importava quantas vezes eu batesse uma. Depois que ela me deixara na noite anterior, parecia que a ereção nunca terminava. E, embora eu não achasse que fosse possível, estava pior do que as centenas de outras vezes que eu tinha acordado nesse estado. Pois desta vez eu sabia o que estava perdendo. E ela nem tinha me deixado gozar.
Nove meses. Nove meses de ereção matinal, masturbação e infinitas fantasias sobre uma pessoa que eu nem queria. Bom, isso não é completamente verdade.
Eu a queria. Eu a queria mais do que qualquer outra mulher. O grande problema era que eu também a odiava.
E ela me odiava de volta. Quer dizer, ela realmente me odiava. Em todos os meus 31 anos, nunca conhecera alguém que me irritasse tanto quanto a Srta. .
Apenas seu nome já era suficiente para fazer meu pênis acordar. Maldito traidor.
Olhei para baixo onde o lençol formava uma verdadeira barraca. Esse membro estúpido era o culpado por me colocar naquela confusão. Esfreguei o rosto e sentei.
Por que eu simplesmente não consigo manter minhas calças no lugar? Fizera isso por quase um ano inteiro. Tudo estava funcionando. Mantive distância, dei ordens a torto e a direito... inferno, até eu devo admitir que fui um tremendo filho da puta. Mas então, simplesmente joguei tudo para o alto. Foi preciso apenas um instante, sentado naquela sala quieta, com seu perfume me envolvendo, aquela maldita saia e seu grande traseiro na minha cara. Eu enlouqueci. Antes eu tinha certeza que, se a possuísse pelo menos uma vez, seria algo decepcionante e meu desejo acabaria.
Finalmente teria um pouco de paz. Mas aqui estava eu, na minha cama, duro, como se meu último orgasmo tivesse sido há semanas. Olhei para o relógio: fora há apenas quatro horas.
Tomei um banho rápido, esfregando com força como se pudesse remover qualquer traço dela que permanecera em mim desde a noite anterior. Isso iria parar, isso tinha de parar. Justin Bieber não age como um adolescente excitado qualquer, e certamente não brinca com trabalho. A última coisa que precisava era de uma mulher carente para estragar tudo. Eu não podia permitir que a Srta.
tivesse esse tipo de controle sobre mim. Mas tudo estava tão melhor antes de saber o que eu estava perdendo. Por mais desagradável que as coisas estivessem, agora estavam milhões de vezes piores.
Eu estava caminhando para o meu escritório quando ela entrou. Por causa da maneira como ela tinha ido embora na noite passada – praticamente correndo para a porta –, eu imaginei que havia dois cenários possíveis à minha espera. Ou ela ficaria jogando olhares para mim, pensando que a noite passada significava alguma coisa, que nós juntos significávamos alguma coisa. Ou ela iria me foder completamente. Se as pessoas soubessem o que nós tínhamos feito, eu não apenas perderia meu emprego, mas perderia tudo o que conquistara. Mas, por mais que a odiasse, eu não conseguia imaginar ela fazendo algo desse tipo. Se tinha uma coisa que aprendera sobre ela, era que a Srta. era confiável e leal. Ela podia ser uma megera odiosa, mas eu não achava que ela poderia me jogar aos leões. Ela trabalhava para a Bieber Media Group desde a faculdade e havia motivos para a empresa valorizá-la. Agora, faltavam poucos meses para ela tirar seu MBA, e depois poderia ter o emprego que quisesse. Ela não iria arriscar tudo isso de jeito nenhum. Mas não é que ela me ignorou completamente? Entrou vestindo um casaco que ia até os joelhos – a coisa cobria tudo o que estava por baixo, mas fazia um ótimo trabalho mostrando aquelas pernas incríveis. Ah, merda... se ela estava usando aqueles sapatos, então havia uma boa chance de... Não, não aquele vestido.
Por favor, pelo amor de Deus, não aquele vestido. Eu sabia muito bem que não teria força de vontade para resistir a isso naquele dia.
Olhei para seu rosto enquanto ela pendurava o casaco no armário e sentava em sua mesa. Bom, agora fodeu de vez, aquela menina realmente sabia como provocar.
Era o vestido branco. Com um decote que descia para acentuar a pele macia do pescoço e um tecido delicado que envolvia perfeitamente aqueles seios maravilhosos, o vestido era a perdição da minha existência, meu céu e inferno embrulhados num pacote delicioso.
A barra ficava um pouco abaixo dos joelhos e isso era a coisa mais sexy que eu já tinha visto. Não era provocante em si, mas havia algo sobre o corte e aquela maldita brancura virginal que me deixava duro praticamente pelo dia inteiro. E ela sempre deixava o cabelo solto quando o vestia. Uma das minhas fantasias recorrentes era tirar todas aquelas presilhas que ela costumava usar, agarrar um tufo do cabelo e depois fodê-la com vontade. Deus, ela me irritava.
Antes que ela me cumprimentasse, eu virei, entrei na minha sala e bati a porta.
Por que ela ainda me afetava desse jeito? Eu nunca tinha deixado que nada nem ninguém me distraísse no trabalho, e eu a odiava por ser a primeira. Mas parte de mim gostava da lembrança de sua expressão vitoriosa quando saiu e me deixou sem voz, praticamente implorando para ela me chupar. A garota tinha uma coragem de ferro. Sorri um pouco e então voltei a me concentrar em odiá-la.
Trabalho. Eu iria me focar apenas no trabalho e parar de pensar nela. Andei até minha mesa e sentei, tentando direcionar minha atenção para qualquer coisa que não a maravilha que fora sentir aqueles lábios fantásticos me envolvendo.
Isso não está ajudando, Justin.
Abri o laptop para checar minha agenda para o dia. Minha agenda... merda. A maldita tinha a versão mais atualizada no computador dela. Eu esperava não perder nenhuma reunião, pois não chamaria a Rainha do Gelo ali, a não ser que fosse realmente indispensável.
Enquanto eu analisava uma planilha, alguém bateu à porta.
— Entre – eu disse. Um envelope branco foi jogado na minha mesa. Ergui os olhos e vi a Srta. me encarando com uma sobrancelha erguida em desafio.
Sem explicação, ela se virou e saiu da minha sala. Olhei para o envelope e entrei em pânico. Provavelmente era uma carta formal detalhando minha conduta e indicando sua intenção de entrar com um processo por assédio no trabalho.
Esperei encontrar um papel timbrado e sua assinatura embaixo.
O que eu não esperava era o recibo de uma loja de roupas on-line... pago com a cartão de crédito da empresa!
Levantei rapidamente da cadeira e corri atrás dela. A Srta. estava se dirigindo para a escada. Bom. Estávamos no 18º andar e ninguém, além de nós dois, usava a escada. Portanto, eu poderia gritar com ela o quanto quisesse e ninguém atrapalharia.
A porta fechou com um som alto e os saltos dela ecoaram pelos degraus abaixo.
— Srta. , aonde você acha que está indo?
Ela continuou andando, sem se virar ou olhar para mim.
— Estamos sem café – ela disse, secamente. – Então, como sua secretária, vou descer até a cafeteria do 14º andar e trazer mais. Não podemos deixar o senhor ficar sem sua preciosa cafeína. – Como alguém tão gostosa podia ser tão metida? –
Alcancei-a no pavimento entre os andares e agarrei seu braço, empurrando-a contra a parede. Seus olhos se estreitaram de raiva e seus dentes se apertaram.
Agitei o recibo na frente de seu rosto, encarando-a de volta.
— O que é isto?
Ela balançou a cabeça.
— Olha, para um sabe-tudo egocêntrico, você às vezes realmente é um filho da puta burro. O que isso parece? É um recibo.
— Disso eu sei – grunhi, enquanto amassava a coisa no punho fechado. Então pressionei uma ponta do papel em sua pele delicada um pouco acima dos seios e senti meu pênis se contrair quando ela perdeu o fôlego e seus olhos dilataram. –
Por que você está comprando roupas com o cartão da empresa?
— Porque um desgraçado rasgou minha blusa – ela deu de ombros, inclinou o rosto para mais perto e sussurrou: – E a minha calcinha.
Bom, que merda.
Inspirei fundo pelo nariz e joguei o papel no chão. Então me inclinei para frente e pressionei meus lábios contra os dela, agarrando seus cabelos e apertando-a contra a parede. Meu pau pulsou contra a barriga dela quando senti sua mão agarrar meu cabelo também, puxando-o com força.
Subi o vestido dela pelas coxas e rosnei em sua boca quando meus dedos encontraram mais uma vez o topo de sua meia. Ela fazia isso para me atormentar, tinha de ser isso. Senti sua língua percorrer meus lábios enquanto a ponta dos meus dedos massageava a parte molhada de sua calcinha. Agarrei o tecido e puxei com força.
— Então anote na sua agenda para comprar outra – eu disse, depois pressionei minha língua entre seus lábios e para dentro de sua boca.
Ela gemeu profundamente quando enfiei dois dedos e ela parecia ainda mais molhada do que na noite passada, se é que isso era possível. Estávamos criando uma situação realmente difícil. Ela se livrou dos meus lábios enquanto eu a fodia com os dedos, meu polegar esfregando seu clitóris vigorosamente.
— Tire o pau para fora – ela disse. – Preciso sentir você dentro de mim. Agora.
Apertei os olhos em sua direção, tentando esconder o efeito que as palavras dela tiveram sobre mim.
— Diga por favor, Srta. .
Agora – ela disse, com ainda mais urgência.
— Então você quer ser a mandona agora?
Ela me lançou um olhar que encolheria o pau de qualquer homem menos cheio de si, e eu ri da situação. A Srta. realmente tinha muita coragem.
— Ainda bem que estou me sentindo generoso hoje.
Tirei rapidamente o cinto e abaixei a calça, então ergui seu corpo e enfiei com força. Deus, ela era incrível. Melhor que qualquer coisa. Isso ajudava a explicar por que eu não conseguia tirá-la da minha cabeça, e uma pequena voz disse que eu provavelmente nunca me cansaria disso.
— Caralho – murmurei.
A Srta. perdeu o fôlego e senti seus músculos se apertarem enquanto me envolviam. Ela mordeu o ombro do meu casaco e passou uma perna ao redor do meu corpo quando comecei a estocar mais rápido e mais forte, apertando-a contra a parede. Alguém poderia entrar na escada e me flagrar comendo ela, mas eu não estava nem aí. Eu precisava tirá-la do meu sistema.
Ela levantou a cabeça do meu ombro e foi me mordendo pelo pescoço até chegar ao meu lábio inferior.
— Quase – ela gemeu enquanto apertava a perna no meu quadril pedindo para enfiar mais fundo. – Estou quase gozando.
Perfeito.
Enterrei meu rosto em seu pescoço e cabelos para abafar meu gemido quando gozei forte e repentinamente dentro dela, apertando sua bunda com as mãos.
Antes que ela pudesse continuar se esfregando em mim, eu tirei e a coloquei de pé em suas pernas bambas.
Ela me encarou com um olhar raivoso. A escadaria se encheu com um silêncio pesado.
Você está brincando? – ela disse, arfando alto. Sua cabeça pendeu para trás e encostou na parede com um som abafado.
— Obrigado, isso foi fantástico – puxei minhas calças, que estavam abaixadas até os joelhos.
— Você é um filho da puta.
— Você já disse isso antes – murmurei, olhando para baixo enquanto puxava o zíper. Quando olhei de novo para cima, ela tinha ajeitado o vestido, mas ainda parecia lindamente desarrumada, e parte de mim desejou esticar o braço para acariciá-la até fazê-la gozar. Mas uma parte maior se satisfazia ainda mais com a frustração raivosa em seu olhar.
— Faça para os outros aquilo que você quer que façam para você.
— Pena que você é uma transa tão ruim – ela respondeu calmamente. A Srta.  se virou para continuar descendo as escadas, mas parou abruptamente e girou de volta. – E ainda bem que estou tomando pílula. Obrigada por perguntar, filho da puta.
Assisti enquanto ela desaparecia escada abaixo, e então voltei para minha sala.

Joguei meu corpo na cadeira, passei as mãos no cabelo e tirei sua calcinha rasgada do bolso do meu casaco. Por um momento encarei o tecido de seda branco, segurando-o entre os dedos, então abri a gaveta e guardei a peça ao lado da calcinha da noite passada.

N/A: HEEEY SWEETIES, postando e tudo mais espero que gostem desse capitulo e muito mas muito obrigado pelos comentários, e a respeito Ana somos duas iludidas também porque adoro colar meu nome nas historias huehue Swag - Kidrauhl sua linda muito obrigado perfeita é você, ain vocês são um amorzinho, logo logo postarei o próximo, BIEBERKISS LOVES <3 

Soldier Criminal - Cap. 16

7 comentários: | |




 - Eu queria lhe convidar para sair comigo amanhã, depois da aula. Você aceita?

- Acho que tudo bem.

Sorri timidamente e ele afastou-se de mim. Em seus lábios continha um sorriso de divertimento, ele parecia uma criança sorrindo daquela forma, tão linda.

- Então... Até amanhã.

- Até –murmurei-

Ele acenou e eu retribuo. O mesmo entrou em seu carro esportivo e saiu cantando pneus. Suspirei aliviada. Não sei como eu faria para convencer Jason de deixar-me sair amanhã depois da aula, mas eu daria um jeito. Pois, o que estava em jogo era o convite inesperado do meu professor e mesmo que uma parte de mim dissesse que aquilo não era boa ideia, eu iria arriscar-me dessa vez. Peguei a pulseira que ganhará a pouco e observei os detalhes da mesma. Resolvi colocá-la em meu pulso, ela ficara tão linda que resolvi deixá-la em meu braço mesmo, mas eu a tiraria quando chegasse em casa. 

[...]

Coloquei o meu skate perdurado na parede, era a onde ele ficava. E joguei minha mochila no canto do meu quarto. Parei perto da janela e fitei meu pulso, a pulseira ainda estava lá, droga, se Jason a visse ele iria me matar. Tentei tirá-la, mas parece que a abertura dela havia emperrado.

- Droga! Sai, anda, sai! –puxei-a, mas de nada adiantou- Merda! –bufei irritada-

- O que foi?

Levantei a cabeça vendo Jason parado ao lado da porta de braços cruzados. Rapidamente escondi meu pulso atrás das costas.

- Oi? Há não é nada, está tudo bem. E... Como você está? –tentei disfarçar-

Jason franziu o cenho e deu alguns passos em minha direção, e como que em instinto de não ser pega com a mão na massa, eu comecei a andar para trás.

- Tem certeza que está tudo bem?

- Sim, sim, claro –forcei um sorriso-

Jason deu mais alguns passos e eu recuava, até que bati minhas costas na parede. Ótimo, eu estava sem escapatória.

- Se está tudo bem, eu posso ver suas mãos?

- Pra que? –ri-

Ele puxou meus dois braços com certa força e os olhou. Sua afeição ficou com uma mescla de seriedade e confusão. E logo depois, ele encarou-me.

- O que é isso? –perguntou levantando meu braço direito-

- Uma pulseira.

- Oh, não me diga. Quem lhe deu isso?

- Ninguém... Eu, eu comprei - gaguejei-

Jason gargalhou e soltou meu braço.

- Qual é o nome dele?

- Hã? Dele quem?

- Da merda de cara que lhe deu isso ai - gritou apontando para a pulseira-

- Mas, eu já lhe disse que eu comprei. Ninguém me deu isso - insisti-

- Ouça Ellie, eu não nasci ontem. Vai me dizer algo ou não?

Suspirei em derrota. De qualquer forma, eu sabia que Jason uma hora ou outra iria descobrir sobre isso. Eu só estaria adiando o óbvio.

- Como sabe que foi um garoto? Pode ter sido alguma amiga minha afinal, você não conhece nenhuma delas.

Ele gargalhou alto, tão alto que seu gargalhar ainda estava em minha mente.

- Não conheço nenhuma, porque você não tem –tentei protestar, mas ele continuou- Eu sei quando é presente de algum garoto, ou melhor, de um homem. Entenda uma coisa Ellie. Homens não dão presente para mulheres sem ter alguma intenção oculta. E isso inclui todo o sexo masculino.

-Nem todos são como você Jason.

- E é exatamente ai que você se engana, sou diferente deles - murmurou-

Revirei os olhos impaciente. Passei por Jason e sentei na poltrona que fica de frente para a janela e de costas para a porta. Jason foi em direção a porta e parou nela.

- É melhor amanhã você devolver isso para quem quer que tenha lhe dado –disse autoritário-  


Divulgando: http://imaginandobeliebersonha.blogspot.com.br/

Respondendo comentário anterior: 
Swag-Kidrauhl: Obrigada :), eu concordo. Ainda terá muitos acontecimentos, fique de olho! 
 Comentem! Comentários incentivam a autora e são sempre bem-vindos!


10. Paranoia - Bem vinda ao inferno Grace

6 comentários: | |

Uma semana depois 


- Vá embora, você não existe, sai da minha cabeça, saí da minha cabeça -gritei tapando os ouvidos sentindo como se tivesse levado um soco no estomago. Ele tinha que ir, ele não poderia me deixar louca, por mais que de alguma maneira eu quisesse que ele ficasse, por que talvez eu o amava, amava ? Eu amava alguém inexistente? Uma alma penada talvez ? Não sabia oque ele era, só não queria que ele fosse apenas fruto da minha imaginação, e se ele era, eu tinha de fazer parar aquilo, porque talvez aquela frase não era apenas uma metáfora, o amor realmente me enlouqueceu. Porque desde que eu contei a mamãe e Patrick ele tem aparecido em todo lugar 

9. Paranoia - Não quero que goste de mim

5 comentários: | |

Dia seguinte.
Recostei-me na cadeira, e beberiquei meu café quando ficou em uma temperatura que eu pudesse beber. Eu estava esperando por Ana, Shipley e Peter durante vinte minutos, após pedir muito mamãe me deixou vir encontrar com eles. Pois era quase um milagre pois ontem a noite enquanto jantávamos eu falei com o garoto do balanço, conversei entre sussurros com ele, e ela quase me levou ao hospital por estar tendo alucinações tão graves. Eu nunca conseguirei controlar, é um fato.

ATENÇÃO!!!

4 comentários: | |

  Olá meninas, como vão vocês? Bom vou direto ao ponto, eu preciso de comentários para voltar a escrever, já fiz uns 6 capítulos para postar mais não tem comentários, vamos lá pessoal, é fácil comentar e eu não ligo se for uma mensagem negativa ou positiva eu só preciso de comentários para me incentivar, quero saber se está ruim ou bom, se tem que melhorar ou deixar do jeito que está. Por favor comentem!.

4: I Make You Believe

Um comentário: | |
Fanfic / Fanfiction de Demi Lovato - Make You Believe - Capítulo 8 - Make You Believe

"Porque Ela fez isso, Porque?"

The Lucky One: Por quê?

Nenhum comentário: | |

The Lucy One
        POV Sam
Justin tinha me levado até um restaurante chique em Dallas. Era realmente lindo, tinha detalhes em ouro por dentro, ele escolheu uma mesa no segundo andar com vista para a cidade de Dallas.

One Shots - A submissa

Nenhum comentário: | |

Era sexta feira, incrivelmente Sid, minha colega de apartamento, já havia arrumado um novo emprego sendo que havia sido demitida um dia antes. E eu passei a noite estudando para meu exame de sociologia. Durante essa semana em que não fui perseguida por Bieber senti alivio e descanso, um homem que vem demonstrando seu desejo cada vez mais, ele é do tipo canalha que só quer sexo, e eu realmente amava aquele tipo de canalha
Mas tal sensação teve fim, quando meu celular tocou.

Your Love Is My Drug - Prologo

2 comentários: | |
Your Love Is My Drug - Prologo

Cretino Irresistível

P.O.V


Meu pai sempre dizia que a melhor maneira para aprender uma profissão é passar cada segundo observando alguém a exercendo.
“Para conseguir chegar ao topo, você precisa começar lá embaixo”, ele me disse. “Seja a pessoa sem a qual o CEO não pode viver. Seja seu braço direito.
Aprenda tudo sobre seu mundo, e ele irá te contratar assim que você receber o diploma.”
Eu me tornei indispensável. E definitivamente me tornei o braço direito.
Acontece que, neste caso, o braço direito frequentemente queria estrangular o pescoço daquele maldito.
Meu chefe, o Sr. Justin Bieber. Um cretino irresistível.
Meu estômago se embrulha só de pensar nele: alto, bonitão e completamente cruel. Ele era o babaca mais egocêntrico e convencido que eu já tinha conhecido. Eu ouvia as outras mulheres do escritório fofocando sobre suas escapadinhas e ficava pensando se um rosto bonito era tudo que ele precisava.
Mas meu pai também dizia: “você vai perceber cedo na vida que a beleza é apenas superficial, mas a feiura se estende até os ossos”. Eu tive minha quota de homens desagradáveis nos últimos anos, namorei alguns no colegial e na faculdade. Mas esse foi o campeão.
— Olá, Srta. ! – o Sr. Bieber estava de pé ao lado da porta da minha sala, que servia de recepção para o escritório dele. Sua voz estava melosa, mas era uma doçura toda errada... como mel que foi congelado e que agora estava começando a rachar.
Depois de derramar água no meu celular, deixar cair meu par de brincos na lixeira, receber uma pancada na traseira do meu carro na via expressa e ter de esperar a polícia para ouvir aquilo que eu já sabia – que a culpa foi do outro motorista –, a última coisa que eu precisava naquela manhã era aguentar o mau humor do Sr. Bieber. Pena que ele não tem nenhum outro tipo de humor.
Eu respondi o “Bom dia, Sr. Bieber” de sempre, esperando que ele respondesse com seu habitual aceno de cabeça. Mas, quando eu tentei passar, ele murmurou:
— Bom dia? Será que você não quer dizer “boa tarde”, Srta. ? Que horas são nesse seu mundinho?
Eu parei e encarei de volta seu olhar frio. Ele era uns bons vinte centímetros mais alto do que eu, e, antes de trabalhar para ele, eu nunca tinha me sentido tão pequena. Fazia seis anos que eu trabalhava para a Bieber Media Group, a BMG.
Mas, desde o retorno do Sr. Bieber para a empresa de sua família, há nove meses, eu começara a usar salto alto para poder encará-lo no mesmo nível. Mesmo assim, ainda precisava levantar o queixo para olhar em seus olhos, e ele claramente sentia satisfação com isso, deixando escapar um certo brilho naqueles olhos castanhos.
— Tive uma manhã meio desastrosa. Não vai acontecer de novo – eu disse, aliviada por minha voz sair sem tremer. Nunca me atrasei antes, nem uma vez, mas é claro que ele tinha de fazer uma cena na primeira vez que aconteceu.
Passei por ele, guardei minha bolsa e o casaco no armário e liguei o computador.
Tentei fingir que ele não estava ali de pé na frente da porta, assistindo a cada movimento meu.
— Uma “manhã desastrosa” é uma descrição muito apropriada para o que eu tive de passar com a sua ausência. Tive de pedir desculpas a Alex Schaffer por ele não ter recebido os contratos assinados quando prometido: às nove da manhã, no horário da costa leste. Tive de ligar para Madeline Beaumont pessoalmente para confirmar que iríamos sim prosseguir com o trabalho como descrito. Em outras palavras, fiz o seu trabalho e o meu nesta manhã. Tenho certeza de que, mesmo com uma “manhã desastrosa”, você conseguiria chegar às oito. Tem gente que começa a trabalhar antes mesmo do café da manhã.

Levantei a cabeça para encará-lo enquanto ele me julgava com os braços cruzados acima do peito grandioso – e tudo por eu estar apenas uma hora atrasada. Então desviei os olhos, para não ficar encarando a maneira como o terno escuro e bem cortado envolvia seus ombros largos. No primeiro mês em que trabalhamos juntos, houve uma convenção e fiz a besteira de visitar a academia do hotel – dei de cara com ele sem camisa e todo suado ao lado de uma esteira. Ele tinha o rosto que qualquer modelo gostaria de ter e o cabelo mais incrível que eu já vi em um homem. Cabelo de quem acabou de transar.
Era assim que as garotas do andar de baixo chamavam aquele cabelo e, de acordo com elas, o título era bem merecido. A imagem dele passando a camiseta no peito ficou para sempre marcada na minha memória.
Mas, é claro, ele teve de estragar o momento abrindo a boca: “É bom ver que você finalmente está tomando interesse em cuidar do seu corpo, Srta. ”.

Filho da puta.

— Desculpe, Sr. Bieber – eu disse, deixando escapar um pouco de veneno na voz. –
Eu entendo o sacrifício que foi para o senhor usar um fax e atender ao telefone.
Como já disse, não vai acontecer de novo.
— Exatamente, não vai mesmo – ele respondeu, com o sorriso pretensioso firme no lugar. Se pelo menos ficasse de boca fechada, ele poderia ser perfeito. Um pedaço de fita adesiva resolveria o problema. Eu tinha um rolo no meu armário que às vezes eu pegava e acariciava, pensando que um dia eu poderia fazer bom uso dele. – E, só para que você não se esqueça desse incidente, eu gostaria de ver a situação completa dos projetos da Schaffer, da Colton e da Beaumont na minha mesa até as cinco. E então você vai compensar a hora perdida desta manhã simulando uma apresentação da conta da Papadakis na sala de conferência às seis. Afinal, se você vai cuidar dessa conta, terá de provar para mim que sabe o que está fazendo.

Meus olhos se arregalaram enquanto eu assistia ele ir embora e bater à porta do escritório. Ele sabia muito bem que eu estava apenas começando esse projeto, que também seria minha tese no MBA. Ainda teria meses para terminar os slides depois que os contratos fossem assinados... o que ainda não havia acontecido.
Ainda não tinham nem sido rascunhados. Agora, com tudo o mais jogado no meu colo, ele queria que eu arrumasse uma apresentação em... olhei para o relógio.
Ótimo, sete horas e meia, se eu pulasse o almoço. Então abri o arquivo da
Papadakis e comecei a trabalhar.
Enquanto as pessoas começavam a sair para o almoço, eu fiquei colada na minha mesa com meu café e um pacote de salgadinho que peguei na máquina.
Normalmente, eu trazia comida de casa ou saía junto com os outros estagiários para almoçar, mas naquele dia o tempo não era meu amigo. Ouvi a porta abrir e olhei com um sorriso no rosto enquanto Sara Dillon entrava. Sara e eu fazíamos parte do mesmo programa de estágio para MBA da Bieber Media Group, mas ela trabalhava no setor financeiro.
— Pronta para almoçar? – ela perguntou.
— Vou ter de pular o almoço. Hoje está sendo um dia infernal – eu disse, como quem pede desculpas, e o sorriso dela mostrou um pouco de malícia.
— Dia infernal ou chefe infernal? – ela sentou na beira da minha mesa. – Ouvi dizer que ele estava meio bravo hoje de manhã.
Respondi com um olhar de cumplicidade. Sara não trabalhava para ele, mas sabia tudo sobre Justin Bieber, afinal, com seu conhecido pavio curto, ele era uma lenda viva no escritório.
— Mesmo se existissem duas de mim, não seria possível terminar tudo isso a tempo.
— Não quer mesmo que eu traga alguma coisa? – seus olhos se moveram em direção à sala dele. – Tipo, um assassino de aluguel? Ou um pouco de água benta?
Tive de rir.
— Não, tudo bem.
Sara sorriu e saiu. Eu tinha acabado de terminar meu café quando me inclinei e percebi que minha meia tinha rasgado.
— E ainda por cima – comecei a falar quando ouvi Sara voltando – consegui rasgar a meia. Na verdade, se tiver chocolate no restaurante, você pode me trazer uns vinte quilos para eu poder aliviar minha tensão?
Olhei para cima e vi que não era Sara parada ali na minha frente. Meu rosto ficou vermelho e abaixei a saia de volta no lugar.
— Desculpa, Sr. Bieber, eu...
— Srta. , já que você e as outras secretárias têm tanto tempo para discutir suas lingeries problemáticas, além de preparar a apresentação da Papadakis, preciso que você também vá até a sala do Willis e me traga a análise de mercado e segmentação da Beaumont – ele ajeitou a gravata, olhando para seu reflexo na minha janela. – Você acha que consegue fazer isso?
Será que eu estava ouvindo direito? Ele tinha acabado de me chamar de “secretária”? É verdade que parte do meu estágio era fazer um pouco do trabalho básico de um auxiliar, mas ele sabia muito bem que eu tinha trabalhado para essa empresa por vários anos antes de conseguir minha bolsa da JT Miller na Northwestern University. Agora, faltavam apenas quatro meses para eu conseguir meu diploma em administração. Quatro meses para pegar meu diploma e dar o fora daqui, pensei. Olhei para cima para encontrar seus olhos.
— Pode deixar, vou pedir para a Sam trazer...
— Isso não foi uma sugestão – ele me interrompeu. – Quero que você vá pegar os documentos – ele olhou para mim por um instante com o queixo apertado antes de se virar e voltar para sua sala, batendo a porta atrás de si. Qual é a merda do problema dele? Era realmente necessário bater a porta como uma adolescente temperamental? Peguei meu casaco e comecei a andar até o escritório adjunto, que ficava em outro prédio. Quando voltei, bati à porta dele, mas ninguém respondeu. Tentei girar a maçaneta. Estava trancada. Ele estava provavelmente dando uma rapidinha com alguma princesa da diretoria enquanto eu corria por
Chicago que nem uma louca. Enfiei o envelope pardo na abertura do correio, esperando que os papéis se espalhassem por toda a parte e ele tivesse de se abaixar para arrumar tudo. Seria merecido. Até gostei dessa imagem dele de quatro no chão, juntando os documentos. Por outro lado, conhecendo a pessoa, ele provavelmente iria me chamar naquele buraco estéril para limpar a bagunça enquanto ele assistia.
Quatro horas mais tarde, eu tinha terminado a atualização das contas, meus slides estavam praticamente em ordem e eu estava quase rindo histericamente pensando no quão terrível o dia tinha sido. Mas tive de passar um tempo planejando o assassinato sangrento do garoto da xerox. Um trabalho simples, foi tudo que pedi. Faça umas cópias, encaderne umas folhas. Era para ter sido uma coisa fácil. Entrar e sair. Mas não. Levou duas horas. E agora eu estava atrasada!
Corri através dos corredores escuros do prédio, que já estava vazio, com o material da apresentação quase caindo debaixo do braço, e olhei para o relógio.
Seis e vinte. O Sr. Bieber ia me comer viva. Eu estava vinte minutos atrasada e, como aprendera naquela manhã, ele odiava atrasos. “Atraso” era uma palavra que não existia no Dicionário para o cretino do Justin Bieber. Também não havia “coração”, “bondade”, “compaixão”, “pausa para almoço” ou “obrigado”.
Então, lá estava eu, apressada pelos corredores vazios, correndo com meus saltos gigantescos para encontrar o carrasco.
Respire, . Ele pode sentir o cheiro do medo.
Quando me aproximei da sala de conferências, tentei acalmar minha respiração e diminuí o passo até voltar a andar. Um rastro de luz brilhava debaixo da porta.
Ele definitivamente estava lá, esperando. Com cuidado, tentei arrumar o cabelo e as roupas enquanto alinhava o maço de documentos nos meus braços. Respirando fundo, bati na porta.
— Entre.
Entrei no espaço bem iluminado. A sala de conferência era enorme. Ficava no
18 o andar e uma das paredes era coberta por janelas que iam do chão ao teto, oferecendo uma visão espetacular de Chicago. O anoitecer escurecia o céu lá fora, e arranha-céus pontuavam o horizonte com suas janelas iluminadas. No centro da sala ficava uma grande e pesada mesa de madeira e, na ponta mais distante, encarando na minha direção, estava o Sr. Bieber. Estava sentado lá, com o casaco do terno pendurado no encosto da cadeira, a gravata solta, as mangas branquíssimas da camisa enroladas até o cotovelo, o queixo apoiado nas pontas dos dedos. Seus olhos pareciam penetrar os meus, mas ele permaneceu calado.
— Eu peço desculpas, Sr. Bieber – eu disse, minha voz ainda ondulando por causa da respiração entrecortada. – A impressão levou... – parei. Desculpas não iriam ajudar nessa situação. Além disso, eu não deixaria ele me culpar por algo que estava fora do meu controle. Ele podia ir para o inferno. Com minha coragem recém-descoberta, ergui o queixo e caminhei até onde ele estava.
Sem olhar em seus olhos, eu arrumei meus papéis e coloquei uma cópia da apresentação diante dele na mesa.
— Posso começar?
Ele não respondeu, apenas ficou encarando minha postura, que tentava mostrar coragem. O que seria bem mais fácil se ele não fosse tão lindo. Em vez de dizer alguma coisa, ele fez um gesto em direção aos papéis, pedindo que eu continuasse.
Limpei a garganta e comecei a apresentação. Enquanto eu passava pelos diferentes aspectos da proposta, ele se manteve em silêncio, olhando fixamente para sua cópia do texto. Por que estava tão calmo? Eu sabia lidar com seu mau humor, mas aquele silêncio ensurdecedor? Aquilo estava me deixando nervosa.
Eu estava inclinada sobre a mesa, explicando um grupo de gráficos, quando aconteceu.
— O cronograma deles para o primeiro resultado é um pouco ambici... – parei no meio da frase, com meu ar preso na garganta. A mão dele pressionou gentilmente a parte de baixo das minhas costas e então começou a descer até parar na curva da minha bunda. Nos nove meses em que trabalhávamos juntos, ele nunca havia me tocado intencionalmente.
E naquele momento fora definitivamente intencional.
O calor de sua mão queimou através da minha saia e chegou até a pele. Cada músculo do meu corpo ficou tenso, e senti como se minhas entranhas estivessem virando água. Que diabos ele estava fazendo? Meu cérebro gritou para eu tirar aquela mão dali e dizer para ele nunca mais me tocar de novo. Mas meu corpo tinha outras ideias. Meus mamilos endureceram, e apertei o queixo em resposta.
Mamilos traidores. Enquanto meu coração batia forte no peito, pelo menos meio minuto se passou, e nenhum de nós disse nada quando a mão dele se moveu para minha coxa e começou a acariciar. Nossas respirações e o barulho abafado da cidade lá embaixo eram os únicos sons que pairavam no ar da sala de conferência.
— Vire-se, Srta. – sua voz calma quebrou o silêncio e eu ajeitei minhas costas, com os olhos grudados à frente. Vagarosamente, eu me virei, enquanto ele passava a mão pelo meu corpo. Eu podia sentir a maneira como ele esticou a mão, tocando com a ponta dos dedos toda a extensão das minhas costas até pressionar seu polegar contra a pele macia dos meus quadris. Abaixei a cabeça para encontrar seus olhos, que me observavam de volta atentamente.
Podia ver seu peito subindo e descendo, cada respiração mais profunda do que a última. Um músculo tremeu em seu queixo quadrado quando seu polegar começou a se mover, acariciando lentamente de um lado para outro, os olhos ainda grudados nos meus. Ele estava esperando que eu o interrompesse. Tive muito tempo para afastá-lo ou simplesmente para me virar e ir embora. Mas havia muitas sensações dentro de mim que eu precisava digerir antes de poder reagir. Nunca tinha me sentido assim, e nunca imaginara que um dia me sentiria dessa maneira em relação a ele. Eu queria dar um tapa no rosto dele, e depois puxá-lo pela gola da camisa e lamber seu pescoço.
— No que está pensando? – ele sussurrou, com os olhos ao mesmo tempo zombando e mostrando ansiedade.
— Ainda estou tentando descobrir.
Com aqueles olhos ainda presos aos meus, ele começou a deslizar a mão mais para baixo. Seus dedos percorreram minha coxa até a barra da saia. Então começou a subir a ponta do dedo, tracejando a alça da minha cinta-liga, esbarrando na renda que sustentava a meia. Um longo dedo deslizou por baixo do tecido fino e o puxou levemente para baixo. Eu soltei um suspiro entrecortado, de repente me sentindo como se estivesse derretendo por dentro. Como eu poderia deixar meu corpo reagir daquela maneira? Ainda queria lhe dar um tapa, mas agora, mais do que isso, eu queria que ele continuasse. Um desejo angustiado estava se concentrando entre as minhas pernas. Ele alcançou o topo da minha calcinha e deslizou os dedos debaixo do tecido. Senti sua carícia contra minha pele e o resvalar em meu clitóris antes de ele enfiar o dedo lá dentro, e então mordi os lábios, tentando, sem sucesso, abafar meu gemido. Quando olhei para baixo, gotas de suor estavam se formando em suas sobrancelhas.
— Merda – ele grunhiu silenciosamente. – Você está molhada – seus olhos se fecharam e ele parecia lutar a mesma batalha interna que eu enfrentava. Olhei para seu colo e pude ver o quanto ele pressionava contra o tecido macio da calça.
Sem abrir os olhos, ele tirou o dedo e agarrou a renda fina da minha calcinha. Ele estava tremendo quando olhou para mim com uma expressão furiosa. Com um movimento rápido, rasgou a calcinha, e o som do tecido sendo partido ecoou pelo silêncio da sala vazia.
Ele puxou minhas coxas com força, colocando meu corpo em cima da mesa fria e abrindo minhas pernas na sua frente. Soltei um gemido involuntário quando os dedos dele voltaram, escorregando por entre minhas pernas e me penetrando novamente. Eu desprezava aquele homem com todas as minhas forças, mas meu corpo me traía – eu desejava que ele continuasse. Eu odiava admitir, mas ele era muito bom naquilo. Seu toque não era aquela coisa gentil e amorosa a que eu estava acostumada. Ali estava um homem habituado a conseguir o que queria, e acontece que, naquele momento, o que ele queria era eu. Minha cabeça pendeu para o lado quando me apoiei nos cotovelos, sentindo um orgasmo iminente se aproximando a todo vapor.
Para meu completo horror, soltei um sussurro implorando:
— Oh, por favor.
Ele parou de mexer, puxou os dedos de volta e manteve o punho fechado na frente do rosto. Eu me sentei, agarrando sua gravata de seda e puxando sua boca com força contra a minha. Seus lábios eram tão perfeitos quanto pareciam, firmes e suaves. Eu nunca tinha sido beijada por alguém que claramente conhecia cada ângulo e movimento provocante capaz de me deixar quase completamente louca.
Mordi seu lábio inferior enquanto minhas mãos rapidamente baixavam até o cós de sua calça, onde abri a fivela e tirei o cinto por inteiro.
— É melhor você estar pronto para terminar o que começou.
Ele soltou um grunhido raivoso do fundo da garganta e tomou minha blusa com as mãos, rasgando-a até abrir, fazendo os botões prateados se esparramarem pela mesa.
Então, deslizou as mãos pelas minhas costelas e sobre meus seios, apertando com os polegares em meus mamilos endurecidos, com seu olhar sombrio fixado na minha expressão durante todo o tempo. Suas mãos eram grandes e tão ásperas que quase me machucavam, mas, em vez de reclamar ou me afastar, eu pressionei o corpo contra suas palmas, querendo ainda mais, e mais forte.
Ele rosnou e apertou ainda mais com os dedos. Passou pela minha mente que eu poderia ficar toda machucada e, por um instante de insensatez, eu desejei que ficasse. Eu queria uma lembrança dessa sensação, de estar completamente certa do que meu corpo queria, inteiramente liberada.
Ele se inclinou o bastante para morder meu ombro e então sussurrou:
— Você é uma vadia que gosta de provocar, não é?
Sem conseguir me aproximar mais, eu me apressei com seu zíper, tirando e jogando suas calças e cueca box no chão. Então apertei forte seu pênis, sentindo-o pulsar em minha mão.
A maneira como ele sussurrou meu sobrenome naquele momento – “” – deveria enviar uma onda de fúria para dentro de mim, mas eu sentia apenas uma coisa: uma pura e embriagante luxúria. Ele forçou minha saia acima das coxas e me empurrou para trás sobre a mesa de conferência. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ele segurou meus calcanhares, agarrou seu pênis e deu um passo para frente, penetrando fundo dentro de mim. Eu nem pude ficar horrorizada pelo gemido alto que soltei – aquilo era melhor do que qualquer coisa.
— O que foi? – ele sussurrou entre os dentes cerrados enquanto seus quadris batiam contra minhas coxas, colocando-o fundo e mais fundo. – Nunca foi fodida dessa maneira antes, não é? Você não ficaria provocando tanto se estivesse sendo fodida direito.
Quem ele pensava que era? E por que diabos o fato de ele estar certo me excitava tanto? Eu nunca tinha transado em nenhum outro lugar além da cama, e nunca tinha me sentido daquela maneira.
— Já tive melhores – provoquei.
Ele riu, uma risada quieta e debochada.
— Olhe para mim.
— Não.
Ele tirou bem quando eu estava prestes a gozar. Por um instante, achei que iria me deixar ali daquele jeito, mas então ele agarrou meus braços e me puxou para fora da mesa, pressionando lábios e língua contra minha boca.
Olhe para mim – repetiu. E, finalmente, como ele já não estava mais dentro de mim, eu consegui olhar. O Sr. Bieber piscou uma vez, vagarosamente, com os longos e escuros cílios fechando e abrindo, e então disse:
— Peça para eu te fazer gozar.
Seu tom de voz não parecia certo. Parecia quase uma pergunta. Mas suas palavras eram iguais a ele: todas distorcidas. Eu queria sim que ele me fizesse gozar. Mais do que qualquer coisa. Mas ele estava sonhando se achava que eu lhe pediria.
Baixei a voz e olhei em seus olhos.
— Você é um filho da puta, Sr. Bieber.
O sorriso dele mostrou que, seja lá o que ele queria de mim, conseguiu. Eu quis dar uma joelhada no meio das suas pernas, mas, se fizesse isso, não teria mais daquilo que eu realmente desejava.
— Peça por favor, Srta. .
Por favor, vá se foder.
A próxima coisa que senti foi o frio da janela contra meu peito, e gemi por causa do contraste de temperatura entre o vidro e a pele. Eu estava ardendo, cada parte de mim queria sentir o toque rude dele.
— Pelo menos você é consistente – ele disse em meu ouvido antes de morder meu ombro. Então, chutou meus pés.
— Abra as pernas.
Separei as pernas e, sem hesitação, ele puxou meus quadris para trás e se aproximou mais, antes de enfiar tudo dentro de mim novamente.
— Você gosta do frio?
— Sim.
— Sua garota safada. Você gosta de se exibir, não é? – ele murmurou, tomando minha orelha com os dentes –
Você adora saber que toda Chicago pode olhar para cima e assistir você sendo fodida, e você está adorando cada minuto disso com seus peitinhos pressionados contra o vidro.
— Pare de falar, você está estragando o clima – eu respondi, embora ele não estivesse. Nem um pouco. Sua voz grave estava me levando à loucura.
Ele apenas riu no meu ouvido, provavelmente percebendo como eu me arrepiava com suas palavras.
— Você quer que eles assistam você gozar?
Eu gemi em resposta, incapaz de formar palavras com cada estocada me pressionando cada vez mais contra a janela.
— Diga. Você quer gozar, Srta. ? Responda ou vou parar e fazer você me chupar – ele disse, penetrando ainda mais fundo com cada estocada.
A parte de mim que o odiava estava se dissolvendo como açúcar na língua, e a parte que o desejava estava crescendo, fogosa e exigente.
— Apenas diga – ele se inclinou para frente, chupou minha orelha e depois mordeu com força. – E eu prometo que vou fazer você gozar.
— Por favor – eu disse, fechando os olhos para apagar todo o resto e apenas senti-lo. – Por favor. Sim, eu quero.
Ele esticou o braço e moveu as pontas dos dedos por cima do meu clitóris, exercendo a pressão perfeita, no ritmo perfeito. Eu podia sentir seu sorriso pressionado contra minha nuca e, quando ele abriu a boca e mordeu minha pele, eu gozei. Um calor se espalhou por minhas costas, ao redor dos quadris e entre as pernas, me jogando de volta contra ele. Minhas mãos bateram no vidro e meu corpo inteiro tremeu com o orgasmo que se espalhou em mim, me deixando sem ar. Quando finalmente acabou, ele saiu de dentro e me virou, mergulhando a cabeça para chupar meu pescoço, meu queixo, meus lábios.
— Diga obrigado – ele sussurrou.
Afundei minhas mãos em seu cabelo e puxei com força, esperando tirar alguma reação dele, querendo saber se ainda estava consciente ou se tinha perdido a cabeça. O que é que nós estamos fazendo?
Ele grunhiu, inclinando-se em minhas mãos e beijando meu pescoço de cima a baixo enquanto pressionava a ereção em minha barriga.
— Agora é a sua vez de me fazer sentir prazer.
Soltei uma mão, alcancei seu pau e comecei a estimula-lo. Ele era pesado e longo, e encaixava-se perfeitamente em minha mão. Eu queria dizer isso, mas nem em mil anos eu o deixaria saber o quão incrível ele era. Em vez disso, eu me afastei de seus lábios e lancei lhe um olhar provocante.
— Vou fazer você gozar tão forte que vai até se esquecer que é o maior filho da puta do planeta – grunhi, abaixando pelo vidro. Lentamente, coloquei seu pau inteiro na minha boca até encostar na garganta. Ele apertou os músculos e soltou um gemido profundo. Olhei para cima: ele estava com a testa e as palmas pressionadas contra o vidro, os olhos fechados com força. Ele parecia vulnerável, e ficou lindo naquele abandono. Mas não estava vulnerável. Ele era o maior cretino do planeta e eu estava de joelhos na frente dele. Isso não poderia ficar assim.
Então, em vez de dar o que ele queria, eu me levantei, puxei minha saia de volta no lugar e o encarei. Foi mais fácil dessa vez, sem as mãos dele me tocando e me fazendo sentir coisas que não eram assunto dele. Os segundos passaram sem que nenhum dos dois desviasse o olhar.
— Que merda você acha que está fazendo? – ele disse. – Ajoelhe-se e me pague um boquete.
— Sem chance.
Ajeitei minha blusa e saí da sala, rezando para que minhas pernas trêmulas não me traíssem. De volta à minha sala, peguei minha bolsa e joguei o casaco nos ombros, tentando desesperadamente abotoá-lo com meus dedos que também tremiam. O Sr. Bieber ainda não tinha saído, e torci para que o elevador chegasse antes que eu tivesse de vê-lo novamente.
Eu não me permiti sequer pensar no que havia acontecido, não até sair de lá. Eu tinha deixado ele me foder, me proporcionar o orgasmo mais incrível da minha vida, e então o deixara com as calças abaixadas na sala de conferências da empresa, com o pior caso de saco roxo que um cara poderia ter. Se fosse a vida de outra pessoa, eu estaria comemorando e rindo muito. Pena que não era.
Merda.
As portas do elevador se abriram e eu entrei, rapidamente apertando o botão e assistindo enquanto cada andar passava diante dos meus olhos. Assim que cheguei ao térreo, corri, atravessando a recepção. Ouvi o segurança dizer alguma coisa sobre trabalhar até tarde, mas apenas acenei e passei por ele com pressa. A cada passo, a dor no meio das minhas pernas me lembrava dos eventos da última hora. Quando cheguei no meu carro, destranquei-o com o controle, abri a porta e me joguei na segurança do banco de couro. Olhei para cima e enxerguei a mim mesma no espelho retrovisor.
Mas que merda foi aquela?

N/A: heeey olá, fiquei sumida por um tempo mas eu voltei com tudo, digo agora vou tentar postar mais vezes, apesar de estarmos no comecinho de ano as coisas passam a se pesar para mim afinal posso estar de ferias na escola mas não no trabalho, então o que acharam deste capitulo com conteudos explícitos e eróticos. Comentem o que acharam meninas e eu continuarei ou não depende de vocês ;)