Dia seguinte – 12:45 P.M, Bootle
- Tenente eu não sabia que você poderia
ser tão exagerado. –Resmunguei incomodada com os balões que ele havia enchido o
carro, aquilo não poderia ter sido mais irritante. – Eu estava brincando quando
disse que gostava de flores e corações, você não precisava encher o carro
disso.
- Achei que fazendo isso as chances de
você dizer não seriam pouquíssimas. –Ele olhou-me de relance soltando uma breve
risadinha.
- Eu vou estourar todos eles. –Grunhi
batendo em um coração rosa inflável afastando-o de perto de mim. Aquilo me dava
nos nervos. Literalmente eu não era do tipo corações e flores.
- São seus senhorita Clark, mas lembre-se
que estourando eles, estará se desfazendo de uma parte de mim. –Ele continua
dizendo em um tom atoa e divertido.
- Não seja exagerado. –Disse rolando os
olhos. Na calçada a alguns metros estavam um homem alto e fisicamente
conservado, aparentando ter meados quarenta e uns quebrados. E uma mulher de
baixa estatura, porem um bocadinho robusta com os cabelos negros caindo sob os
ombros. O homem tinha o braço esquerdo por volta dos ombros da mulher, Justin
estacionou o carro em frente a eles, deduzi que obviamente aqueles eram seus
pais. Ele saiu, e eu o acompanhei agradecendo ter chegado e saído de perto
daqueles balões irritantes.
P.o.v Narrador Onisciente
Dia seguinte, Liverpool - 09;32 P.M
-
Eu sei que não deveria estar fazendo isso mas eu estou tão preocupada com a
minha filha, eu só queria que o senhor viesse comigo até a casa de minha
sobrinha ver se minha filha está lá. Sabe, eu estive lá a uns dias e tenho
certeza de que ela esta lá, mas nada posso fazer. –Dizia a mãe de Holly ao colega
de trabalho de Justin, Will. De certo ele não cuidava de casos como aquele, era
um detetive, cuidava das investigações, cuidava dos casos que pareciam
impossíveis, mas a poucos minutos a equipe do laboratório havia encontrado uma
amostra de DNA na ultima vítima, que demoraria algumas horas para sair, que fez
com que ele ficasse um tempo a mais na delegacia, oque era algo raro pois nada
era mais importante do que um jantar com sua família no começo da noite, mas
naquele dia, ele quis ficar, Já que Justin seu parceiro de trabalho havia
tirado o fim de semana de folga.
- Senhora,
tem certeza que precisa disso? Pode simplesmente perguntar sua sobrinha.
-
Senhor, eu lhe imploro. Se chegares lá comigo com certeza ela vai dizer a
verdade.
- Há
quanto tempo sua filha esta fora de casa?
-
Vai fazer dois meses senhor, me entende agora? Estou desesperada, e ainda tem
esse tal serial Killer, estou com muito medo.
-
Ok –Respondeu levantando-se, apagou seu cigarro que queimava costumeiramente
entre os dedos no cinzeiro, e recolheu seu terno vestindo-o vagarosamente.- Se
ela não estiver por lá, não podemos fazer nada, a senhora terá de dar queixa,
ok? Mas não é aqui, é na delegacia ao lado tudo bem?
-
Sim, e-e-eu entendo. –Respondeu agarrando sua bolsa bege e gasta, saíram então
rapidamente da sala. Will pela primeira vez resolvera ficar um pouco mais de
tempo trabalhando aquela noite, só para repor a falta do Tenente Justin,
arrependera-se naquele momento de ter passado só mais um tempinho a mais do seu
horário. Poderia agora estar em casa com sua família, tendo seu monótono jantar
enquanto ouvia sua mulher falar sobre como havia sido em seu escritório durante
o dia e como não gostava da nova secretária. Podia estar em casa a fumar um
cigarro depois do jantar no sofá enquanto via seus filhos brigarem pelo
controle da TV. Mas naquele dia que ele em fim fora provar como era ser Justin,
arrependeu-se completamente, pois tudo que ele não queria era sair de sua sala
naquele momento. Estava tão frio que ele mal suportava ficar ali dentro da
sala, quanto mais a sair do departamento para procurar uma adolescente
desaparecida. No entanto ele mal sabia que ao por os pés pra fora do
departamento teria aquele caso em suas mãos.
-
Onde essa moça mora? –Perguntou ele olhando-a de relance dando a partida em seu
carro.
-
Na rua Kambright, numero 029.
-
Esta bem. –Ele então se calou, com aquele frio repentino lhe dava até uma certa
desesperada vontade de esquentar os lábios rachados com um cigarro. Dirigiu seu
percurso calado ao lado da senhora aflita que suspirava intensamente. Pudera,
ela mal sabia o quanto sua filha sofria nas mãos perversas e América. Sem muita
demora Will logo estacionava o carro em frente a casa de América. Saiu do carro
e junto a senhora direcionou-se em passos rápidos até a porta, passando pelo
bonito gramado vivo, que nunca despertaria duvida de que ali morava uma serial
Killer sem coração. Com os nós dos dedos Will dera fortes e intensas batidas na
porta, não revelando nem uma resposta.
-
Ela esta em casa? –Perguntou Will virando-se para ela.
-
Não sei. –Murmurou, Will continuou a bater, desta vez mais forte
-
Aqui é a policia, Abra a porta! –Exclamou
-
Há, ela deve de estar. Continue batendo, ela nunca sai de casa. –Dizia a moça
ainda aflita, no fundo ela tinha certeza que sua filha estava ali, e algo a
deixava amedrontada vindo de dentro daquela casa.- Por favor, arrombe então a
porta, eu preciso tirar essa duvida, minha filha pode estar morta em outro
lugar e eu estou perdendo tempo aqui.
-
Senhora eu não tenho um mandato para entrar na casa. –Explicou-se ele paciente-
Se acalme.
-
Por favor, faça algo.
- Eu não posso.
-
Por favor, sei que quer ir embora, só abra essa porta e me ajude, tem filhos?
Se tem filhos sabe oque estou passando. –As lagrimas contidas da mulher não se
importaram em rolar por sua face coberta por rugas. Fazendo a face de Will cair
em uma expressão apreensiva.
-
Mas entenda. Isso é contra a lei, voltaremos aqui quando a dona da casa
estiver, oque acha?
-
Por favor, eu lhe imploro. Ninguém irá saber tenente, veja quase não a
vizinhos. Escute uma mulher desesperada –Choramingou ela, ele olhou-a por
longos segundos. Comprimiu os lábios, abaixou os olhos tentando se decidir. Ele
poderia ser preso por isso mas o desespero daquela mulher era terrível para
ele, podia ver sua esposa no lugar daquela mulher aflita, só em pensar que um
de seus filhos poderia ter sumido daquela forma por tanto tempo deixava-o
amedrontado.
-
Se afaste senhora. –Murmurou afastando-se um pouco da porta, virou-se de lado.
Dera um forte impulso e com certa dificuldade conseguiu em fim arrombar a
porta, a casa estava vazia como ele havia previsto. Entraram então e a mulher
apressou-se a acender a luz da sala, fazendo assim surgir um enorme gato na
direção de Will, rosnando para ambos. Tão protetor como um próprio cachorro,
Will olhou para um porta-retratos na pequena e estreita mesa perto ao sofá,
repreendendo-se de ter dito tal atitude impulsiva. A namorada do tenente Bieber
tinha um largo sorriso nos lábios enquanto abraçava sua amiga e vitima do
serial Killer.
-
Não a nada por aqui. Vamos voltar e a senhora pode dar queixa na delegacia -
Grunhiu ele, e então percebera que a moça ia para outro cômodo da casa. Ele a
seguiu impaciente, sem saber como explicar ao tenente oque estava fazendo na
casa de sua namorada e porque havia quebrado uma regra. Ao alcançar a moça
pudera ver quando ela passava da cozinha até uma porta que não estava
interessado em saber onde dava
-
Ouviu isso? –Perguntou ela tocando a maçaneta.
-
Não ouvi nada, senhora vamos embora. A senhora pode fazer a queixa lá, o sumiço
da sua filha já pode ser investigado.
-
Eu sei que ela deve estar aqui, eu preciso vê-la. –Ela em fim abriu a porta,
quase com um sorriso esperançoso nos lábios. A porta dava de encontro uma
escada a descer para um porão escuro, desceu as escadas sem medo algum de
fazê-lo e o tenente mesmo receoso também desceu. Ao tocar em fim os pés no chão
ela tateou cegamente pela parede a procura do interruptor. A luz falha então
logo fora acesa, dando a certeza a Will que não havia ninguém naquela casa.
-
Já disse senhora, sua filha não esta aqui. Devemos voltar a delegacia –Ele
tocou seu ombro, ela suspirou.
-
Eu estava certa de que ela estava se escondendo aqui, América sempre foi tão
ligada a ela. –E então ela suspirou dando em fim as costas e tornando a subir
os poucos degraus de escadas. Mas um roído estranho vinha de algum lugar
daquele porão
-
Ouviu isso? –Ela se virou para ele
-
Não ouvi nada, por favor, senhora, vamos embora. –Novamente o roído, agora mais
alto.
-
De novo, eu ouvi, ouvi, eu sei que ouvi –Ela tornou a descer as escadas, Will
dessa vez que ouvira não sabia oque aquilo poderia significar, de onde vinha
tal roído? Era quase loucura pensar que poderia vir de algum lugar. Não tinha
mais saídas, aquele era o porão, e uma adolescente não se esconderia em um
porão.
-
De onde será que esta vindo? –Ela caminhou dando voltas pelo porão a procura do
roído que parecia mais alto dessa vez. E então dessa vez era claro, um derramar
estranho de barulhos como talheres a cair no chão ecoava em seus ouvidos, mas
era insano pensar que vinha do andar de baixo, não poderia vir de mais lugar
algum.
-
Esta vindo de lá de baixo. –Sussurrou
-
Mas como? –Ela indagou aflita. Ele experiente em tal assunto, andou pelo porão
dessa vez mais firme, a procura de um local oco. Ao parar de andar no tapete,
logo percebera algo errado. Abaixou-se recolhendo o tapete do chão liberando
uma porta estranha ao chão, sem muitas dificuldades pode abri-la, deixando a
porta cair ao lado esquerdo, dando luz a outra nova escada. Aquilo era a coisa
mais estranha que ele já havia visto, porque a namorada do tenente precisaria
de tantos porões? E a resposta para tal questão vinha logo a seguir, quando uma
moça pendida a uma corrente no centro do pequeno porão sangrava intensamente.
Um sorriso macabro e permanente estava estampado em seus lábios, um agudo grito
assustado ecoava dos lábios da senhora deixando Will totalmente em choque. Mal
conseguia assimilar oque de fato estava acontecendo, pendurado a uma parede ele
pode ver uma mascara, um martelo, e uma estante de facas. E ao chão uma mesa
estirada provavelmente a moça que estava amarrada a chorar havia jogado no
chão, A mãe correu para abraçar o corpo nu e repleto de cortes da filha. Will
saindo do transe pode sentir seu celular vibrar ao bolso, rapidamente o atendeu
-
Tenente Will. –Falou
-
Descobrimos o DNA que estava no corpo do vitima.
-
Quem? –Indagou porem já não tinha duvidas
-
América Clark.
OEE? COMU AÇIM O WILL DESCOBRIU? COMUUUUUUU? KKKK, acho que o reinado de assassinato da nossa américa acabou, mas será que Jamérica também? Encontro vocês no próximo capítulo
CARALHOUUUUUUUUUUUU!!!
ResponderExcluirCOMUUUUUU?!?!?!?
Agora FUDEO a América coitadinha.. PORRA essa mulher FILHA DA PUTAA!!
Estragou TUDO.. Poxa queria ver MAIS gente morrendo ="(
Poxaaa ='(((( América é esperta (TOMARA) que ela.. Sei lá.. Faça alguma coisa, pra se livrar.. Quero que ela continue MATANDOOO -_-
ContinuAAAAAAAAAAAAAAAA
- Erika %>_<%
P.S. POSTAAAAAAAAAAAAAAAA LOGOOO essa BAGAÇAAAAAAAAA aí hein
→_→ Kisses no Jerry ←_←
♥Love Ya♥
Continuaaa amoraa - (Sophia)
ResponderExcluirUé, como assim a mãe da Holly conseguiu achá-la? O.o E a América?? Continuaa
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