Serial Killer - 4º Capítulo

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Três dias depois



- Sr. Jacobsen eu não estou indo embora, ok? Todos já foram -Falei entrando em sua sala
- Huhun, ok. Não vou cobrar mais de você -ele suspirou- Sinto muito pela, Kara.
- Eu também -deixei que um meio sorriso brincasse no canto dos meus lábios, e então fechei a porta. peguei minha bolsa e olhei cada canto daquele andar, estava completamente vazio. as luzes das outras salas apagadas mostrando que só ele estava no prédio. Sai do mesmo para que eu pudesse provar depois que eu havia ido embora e só ele estava no prédio. Entrei em um beco, duas ruas a baixo do prédio, tirei aqueles malditos sapatos e o maldito vestido, pondo o casaco preto com capuz a calça preta, e a mascara. enfiei minhas roupas na bolça e as escondi voltando para o prédio, sempre escondendo a mascara por trás do capuz do casaco, assim ninguém me veria. Andei em cada canto do prédio que eram pontos cegos. assim o gorducho do segurança não chegaria a tempo de salvar Sr. Jacobsen. Se bem que aquele gordo imbecil nunca conseguiria me alcançar. Maldito sedentário, só não o mato pois estaria fazendo um favor a aquele imbecil.



* * *

P.O.V Justin


- Senhor, um segurança encontrou outra vítima. -Falou Anna entrando em minha sala
- Onde ? -perguntei levantando-me
- No prédio da empresa DDS.
- É o prédio da garota do bar -sussurrei mas para mim do que para ela. Senti um receio e uma pontada de desespero, poderia ter sido ela mais uma vítima. A garota do bar a quem eu possivelmente estava interessado corria o grande risco de estar morta, e com o corpo desfigurada.
- Oque ? -Anna perguntou juntando as sombra-celhas grossas.
- Oh.. her... Nada, espero que não seja quem eu estou pensando -Falei vestindo meu casaco pelos braços. Porque diabos esse serial Killer dessa vez resolvera matar pessoas que eram ligadas? Isso estava a se tornar um caso impossível de ser desvendado, até para mim. Eram meia noite e Will fora pra casa como de costume e eu continuei quebrando a cabeça naquela sala. Peguei meu carro e seguido dos policiais corri para o prédio do DDS. Em frente ao prédio estava o segurança, não consegui me conter em perguntar quem era a pessoa
- É uma mulher? -perguntei
- Não -ele gaguejou, não sabia se aquilo era certo mais fiquei aliviado em saber que não era uma mulher. -Melhor dizendo, que não era a América . - Acho que é o Sr. Jacobsen, não consegui ver quem era, mas ele fora o único a ficar no prédio.
- E a América? -perguntei- Ela havia ido embora?
- Eu a vi pelas câmeras indo embora lá para as dez.
- Quem é américa? -Perguntou-me Anna
- Uma mulher, ela era amiga da vítima. A que foi morta a três dias
- Tudo bem, vamos subir. Depois vamos as câmeras, elas devem ter capitado alguma coisa
- Capitaram -Disse o segurança- Tem uma câmera que filma quem entra e sai do banheiro, eu só pude ver a pessoa quando ela estava saindo, então pude ver a mascara que ele usava.
- Ora então vamos ver.

* * *



- Olá -Falou América para mim e para Anna, que fez questão de me acompanhar até a casa de América para dar a notícia. Não dei a notícia na madrugada, porque achei que ela deveria ter um descanso, duas pessoas próximas a ela, haviam morrido cruelmente, e imagino o quão difícil deve ser para ela. A melhor amiga e o chefe, é muita coisa horrível para ser digerida em uma só semana.
- Podemos entrar ? -perguntei
- Oh, her... Que indelicadeza a minha -ela abriu a porta 
, nos dando espaço para entrarmos na casa- Entrem.
- Nós queríamos te dar uma notícia -Falei entrando, Anna fez o mesmo. América sentou-se na poltrona e eu e Anna nos sentamos no sofá branco de frente para ela.
- Deus do céu, oque aconteceu dessa vez ? -ela perguntou
- Eu sei, eu sei que esta sendo difícil -murmurei- Mas diante dessas circunstancias você precisa ser forte
- Quem morreu dessa vez? -Ela disse em um choramingo. Os olhos azuis marejados entristecidos e talvez inconformados
- O seu chefe -Falou Anna depressa
- O... o... oque?
- Acho que você ter decidido ir embora algumas horas antes te livrou de ter sido você -falei e ela desatou-se a chorar. Tive uma pequena vontade de abraçar aquela pobre mulher indefesa e dizer que ela podia confiar. Mas ela não podia confiar em mim e em ninguém para resolver esse maldito caso. Vimos as filmagens da câmera e a que tudo indica o cara sabia exatamente onde eram os pontos cegos, e ele sabia que em frente ao banheiro tinha uma câmera, tanto que ao sair ele olhou-a bem por alguns segundos, e mostrou o dedo do meio, saiu mais devagar do que provavelmente ele havia entrado, a marreta de cabo longo sobre o ombro e a faca no cós da calça
- Acha que ele me queria? -Ela perguntou
- Não sabemos ao certo quem ele quer exatamente, porem isso é um pouco estranho, ele nunca matou pessoas que tinham algum vinculo
- Então a próxima pode ser eu? -Ela gaguejou chorosa
- Não sabemos, mas eu peço que tome muito cuidado
- Eu vou tomar
- Ok, então esta na nossa hora, não é Tenente ? -Anna disse levantando-se, eu a acompanhei.
- Sim ... Her .. Ok
- Eu os acompanho até a porta -ela levantou-se também. Os braços cruzados o rosto levemente rosado indicando uma possível choradeira daqui pra frente. Ela abriu a porta e a policial Anna saiu, eu parei de frente para ela, que esforçou-se para sorrir
- Eu não vou deixar que machuquem você, mocinha -Murmurei, ela balançou a cabeça
- Estou com medo
- Eu queria te dizer que não deve, mas não seria verdade. -falei enfiando as mãos no bolço da calça, ela descruzou os braços e abraçou pelo pescoço, fora uma ato inesperado, mas oque esperar de uma mulher que entra em um banheiro masculino de Bar com homens dentro?
- Por favor, eu estou com tanto medo
- Esta tudo bem -sussurrei e desajeitadamente toquei suas costas com as mãos
- Hu-hun -Ouvi Anna pigarrear então América me soltou. enxugou as lagrimas que escorregavam por suas bochechas, e deixou um meio sorriso brincar no canto direito de seus lábios
- Não esqueça, tome muito cuidado -tirei um cartão com meu numero do bolço entreguei a ela- Tome meu cartão, se ouvir algum barulho estranho ou algo do tipo me ligue, ok?
- Ok.

Dois dias depois 


- Você realmente estava flertando com a amiga da vítima ? -Perguntou Will entrando em minha sala em meados sete da noite

- Flertando ? -o olhei- Quem disse isso?
- A Anna -ele sorriu soltando a fumaça do cigarro e sentando-se na cadeira a minha frente 
- Anna esta maluca. -Grunhi
- Não é errado flertar Bieber. -ele disse divertido- Só é errado quando você esta no trabalho
- Eu não estava flertando com América, é que eu a encontrei algumas vezes desde a semana passada 
- Mas os conhecidos dela morreram essa semana 
- Eu sei -falei voltando a olhar para a tela do computador, onde eu assistia a fita da gravação das câmeras pela quarta vez desde que cheguei- A conheci antes 
- Onde?
- Em um bar, ela entrou do banheiro masculino 
-Você vai a bares ? -ele riu-se 
- Não -falei ainda olhando o computador- Mas eu fui tomar um drinque com Anna, e os outros 
- Você esta ciente que a Anna espalhando tais boatos, não sera agradável, pois tem essa coisa de ética no trabalho 
- Vou falar com ela sobre isso. 
- Ela é bonita 
- Quem ? -o olhei 
- América 
- Ho, sim. Ela é 
- Então esta mesmo interessado ?
- Não tenho tempo pra isso
- Todo mundo tem tempo  pra sexo, tenente 
- Como acha que posso ter tempo pra sexo se a um serial killer por aí matando pessoas inocentes? 
- Você estando dentro dessa sala, não ira ajudar a encontra-lo 
- Sexo também não. 
- Pelo menos sexo te distrai dessa melancolia, tristeza, nostalgia e...
- Já disse Will, tem um serial killer a solta e não quero distrações - O interrompi, se eu deixasse ele falaria até amanhã de manhã, desses meus sentimentos que me consomem e que pra ele parece tão obvio, mas sinceramente pra mim não era. E então meu telefone vibrou encima da mesa, atendi rapidamente no segundo toque, poderia ser uma emergência.
- Tenente, Bieber qual é a emergência? 
- Ha.. hér Oi Tenente... Sou eu, América -ouvi a voz suave dela na linha. relaxei meu corpo na cadeira, por sua voz estar calma, e não nervosa do tipo "me socorre tem um serial killer na minha casa"

Demorei mas cheguei, estou atolada de coisas pra fazer essa semana, é hallowenn e tenho uma festa pra ir, preciso comprar minha fantasia ainda, dentre outras coisas mais e por isso estou tao ausente no blog. Estava pensando de ir vestida como a América, comprar uma máscara assim e uma marreta de cabo longo kkkk, seria uma boa não? Em fim espero que esse capítulo um pouco grandinho tenha agradado a vocês. Respondendo: 
Sophia: Ela é a garota que entrou no banheiro quando ele estava no bar, no segundo capítulo. Por isso eles se conhecem 
Erika: Seja muuuuito bem vinda minha sweet killer. kkkk, legal esse nome inventei agora, vou chamar minhas leitoras dessa fic assim agora. Que bom que esta gostando, eu tenho muitos planos pra essa fanfic ainda, ela não vai ser nada comum, e eu espero que sempre goste, e mais uma vez, seja muuuito bem vinda. 
Anonimo: Continuei amor. 

Um comentário:

  1. Aww brigaduu fofa <3
    Best Fic EVEER, sério, você tem uma criatividade e TANTO, 100 caô, não vou parar de ler NUNCA essa Fic.
    Perrrrguntas: 1° Você posta quantas vezes por semana?? (A Serial Killer) 2° Que horas você posta??
    Acho que é só isso ツ
    Adoreii o apelido “Sweet Killer” <3
    Será legal você ir de Ámerica pra festa, se você eu iria kkk
    - Erika ⊙﹏⊙
    Ps: ... Sei lá.. kk..

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